Sexta edição do Circuito Urbano de Arte continua e leva à Belo Horizonte o encanto do Giramundo e de Mag Magrela
Insta: CURA – GIRAMUNDO – MAG MAGRELA
Quando o carinho por uma cidade é expresso de forma tão bonita, respeitosa e colorida como o Circuito Urbano de Arte tem feito em BH, isso pode significar Cura. Não só por serem letras que abreviam o festival, mas por um sentimento mais profundo que tem mexido com a população.
Todo ano o CURA se permite escutar, aprender, propor e se transformar. Nesta sexta edição, que começou no ano passado, ele se apresenta expandido na sua duração, nos modos de conviver na cidade e de experimentar encontros na rua.
Por isso, para somar à ideia de transformar a Praça Raul Soares no mais novo museu a céu aberto da capital mineira, o encantador Giramundo, um dos grupos mais antigos de teatro de bonecos do Brasil preparou uma instalação para ocupar a praça, inspirada no cosmograma bakongo, com os ciclos do universo, os movimentos do sol e as fases da vida humana, símbolo de recomeço. Ela foi inaugurada ontem e fica na Rauzona até o próximo dia 25. Portanto, tem que marcar uma ida lá, pra já.
Tem mais: a partir de quinta-feira, dia 17, será inaugurado o trabalho da multiartista Mag Magrela, que ocupa a empena do Edifício Savoy. Mag Magrela é desenhista, grafiteira, pintora, escultora, cantora e é também uma das referências nacionais na cena contemporânea de arte urbana traz suas formas femininas singulares e já tão reconhecidas no graffiti para falar sobre passado, resiliência, sobre passar por tempos difíceis, sobre cura.
Ao redor da praça já ganharam vida as obras dos artistas Ed-Mun e do Coletivo MAHKU – Movimento dos Artistas Huni Kuin: Kassia Hare Karaja Hunikuin, TxanaBanê e Itamar Rios, em empenas que imprimiram sons, cores e formas no horizonte da cidade e são como entidades que nos olham, com práticas e saberes que conectam futuro e ancestralidade.
Sobre o Cura
O Circuito Urbano de Arte realizou sua quinta edição em 2020, completando 18 obras de arte em fachadas e empenas, sendo 14 na região do hipercentro da capital mineira e quatro na região da Lagoinha, formando, assim, a maior coleção de arte mural em grande escala já feita por um único festival brasileiro.
Idealizado por Janaina Macruz, Juliana Flores e Prisicila Amoni, o CURA também presenteou BH com o primeiro e, até então único, Mirante de Arte Urbana do mundo na Rua Sapucaí.
FOTOS GENTILMENTE CEDIDAS PELO CURA
Serviço
CURA – Circuito Urbano de Arte, 6ª edição – 2ª etapa
Data: 14 a 25 de fevereiro
Local: Praça Raul Soares