Mil tons geniais

Com projeto paisagístico assinado por Luíz Carlos Orsini, casa com vista para a praia de São Conrado é puro encantamento

Insta: LUIZ CARLOS ORSINI

Mil? Não sei. Seria possível contar? O que sei é que essas múltiplas tonalidades de verde se encaixam com precisão nessa composição que enche a vista de quem olha. Uma mágica e tão natural sensação alimentada pela exuberância de cores, de formas e texturas que, sem sobra de dúvida, faz um bem danado para quem, de perto ou de longe, ‘respira’ esse lugar.

Conversamos com o paisagista Luíz Carlos Orsini sobre esse projeto em São Conrado, no Rio de Janeiro, sobre sua escolha profissional (ele não queria falar, mas acabou contando pra gente alguns detalhes) sobre o trabalho e o dia a dia dele.

São muitas histórias para contar. Mas, nesta matéria, o foco é esse paisagismo exuberante executado por ele, que dá a ideia de que as plantas que vemos, o conjunto de verdes e outras cores, já estavam ali desde sempre, tamanha é a harmonia entre o que foi feito pela mão do homem e o que a natureza do entorno oferece.

Ao pé do Morro da Gávea, com vista para a praia de São Conrado, o projeto de Orsini ressaltou o que o cliente queria: cor e tropicalismo, bem como o desejo de valorizar a arquitetura da casa. Mais que isso, ele valorizou a vista do mar, criou ambientes, contornou outros, desenhou volumes harmoniosos e destacou espécies sem que nenhuma das plantas escolhidas fosse obscurecida por outra próxima.

Na composição, entraram espécies como a Capota, o Inhame preto, a Peperomia limão, Costela de Adão, o Filodendro Xanadu, Alocasias Orelha de Elefante e Rigel shilds. Os nomes inspiram, mas não mais do que as próprias plantas.

Tem mais: Tetrastigma, Curculigo, Arecas bambu e Arecas Trianda, Bromélias, Gibóias, Marantas, Dracenas arbóreas, Pinangas, Yuccas rostratas, Carpentária, Palmito Jussara, Ruellias e muitas outras. Cada uma com sua personalidade e seu vigor que, no projeto de Orsini, transformam as áreas externas em verdadeiras obras de arte a céu aberto.

A sensação que dá é que o diálogo proposto ali é uma conversa contínua e caprichosa, que o tempo trata de evoluir, sem pressa. É essa narrativa viva que Luiz Carlos Orsini acostumou a oferecer em seus projetos. “Adoro revisitar os jardins que já fiz, porque acho que tenho uma grande aliada, que é a natureza e gosto de ver o resultado que ela te dá. É sempre muito gratificante”, comenta Orsini.

FOTOS – ESTUDIO NY 18

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